Está cada vez mais normal buscarmos notícias na internet. Digitamos o que queremos, encontramos o resultados e lemos. Muitas vezes, porém, n?o paramos para questionar duas coisas: (1) a veracidade das informa??es que consumimos; e o que é mais importante (2) com quais fontes aquele material foi produzido.
é por isso que o eurojackpot kiedy losowanie está escrevendo este artigo a vocês. A nossa inten??o é mostrar-lhes, através deste artigo, todas as etapas da produ??o de nossas reportagens. O PIRANOT n?o se satisfaz apenas em trazer a informa??o rápido, mas em trazê-la da forma mais apurada possível.
Suponhamos que um crime aconteceu na noite de ontem. A Polícia Militar comparece ao local, colhe com os retro-qualificados todas as informa??es pertinentes ao evento e passa todos os detalhes à Polícia Civil para a lavratura do Boletim de Ocorrência. Esse é o tramite inicial, e é justamente por isso que toda informa??o contida em Boletim de Ocorrência é tida como informa??o oficial.
N?o há chance das vítimas (ou das partes envolvidas) no crime ludibriarem os policiais. E caso isso ocorra, falsa comunica??o de um crime está prevista em Constitui??o, incurso no Artigo 340 do CP, e as penas cabíveis variam de deten??o a multa.
Ent?o, novamente, toda informa??o lavrada em Boletim de Ocorrência é, à imprensa, informa??o oficial.
Assim que o Boletim de Ocorrência é lavrado, o delegado parte do pressuposto de que o direito do povo à informa??o é garantia constitucional e, por isso, acaba disponibilizando todos os BOs à imprensa. é aí que debuta o nosso trabalho.
Continuando meu exemplo do crime cometido, o Boletim de Ocorrência disp?em de todas as informa??es atinentes ao evento. Ali, a imprensa possui acesso às informa??es, sendo: histórico pormenorizado do evento com todos os esclarecimentos passados pela Polícia Civil; dia, horário e local do ocorrido; circunscri??o; natureza do crime especificada na legisla??o; dados gerais da(s) vítima(s); dados gerais do(s) indiciado(s); dados gerais da(s) testemunha(s); e nome de farda dos policiais que compareceram ao plant?o (ou unidade) policial.
Aqui no PIRANOT, nós lemos todas essas informa??es, e, assim, produzimos todos os conteúdos do site. A produ??o de uma reportagem n?o envolve achismos nem suposi??es. Novamente sublinhando: aqui trabalhamos apenas com informa??es passadas por fontes oficiais, ou seja, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária e/ou delegado.
Outra forma utilizada para produzir notícias é in loco, ou seja, estando no local. Enviamos nossa equipe ao local do evento — seja acidente, homicídio, protesto, etc — e, ali no local, além de gerarmos imagens, fazemos a produ??o de todo o conteúdo. Novamente aí nos remetemos ao processo de sempre falar com uma fonte oficial responsável pelo comando do evento.
Quando noticiamos , por exemplo, uma denúncia, a equipe de jornalismo do PIRANOT sempre agirá entrando em contato com o denunciante e colhendo com ele as minudências. Numa denúncia, geralmente temos a palavra de uma pessoa X contra a palavra de uma pessoa Y. Como nenhum jornalista do PIRANOT toma partido em nada, exercemos aí o preceito básico da profiss?o que diz: faz-se necessário ouvir os dois lados da história, sempre, sem exce??o. A reportagem só vai ao ar quando vítima e testemunha s?o igualmente ouvidas.
Importante: quando colhemos o testemunho de alguém para a produ??o de uma reportagem, aqui no PIRANOT sempre o fazemos de duas formas: ou por escrito ou por áudio. Assim, tudo fica registrado, e caso surja algum problema, temos o material escrito ou gravado para nosso resguardo. é vital que o jornalista trabalhe, porém é ainda mais vital que o trabalho possa ser feito de forma tranquila e despreocupada. Outra forma de se apurar uma notícia se dá por telefone, e aí o padr?o segue o mesmo. Todos os telefonemas que a reda??o recebe (ou faz) s?o gravados.
O PIRANOT preza pela informa??o, mas preza também pela qualidade com a qual a notícia é veiculada; afinal, esse é o único jeito de sustentar o jornalismo num padr?o probo de qualidade.